Nova campanha traz histórias impactantes para alertar sobre vacinação A queda na cobertura vacinal no Brasil, nos últimos dois anos (2016 e 2017), acendeu alerta em função do risco da reintrodução de doenças já eliminadas ou erradicadas no país, como a poliomielite, sarampo e rubéola. Atento a este cenário, o Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (11), uma campanha publicitária impactante que alerta para a importância de manter sempre a vacinação em dia. O objetivo é mostrar que as baixas coberturas vacinais podem ser perigosas, já que abrem caminho para a reintrodução de doenças já eliminadas no país e que podem até matar. Dados preliminares, até agosto de 2018, mostram que a cobertura vacinal de crianças menores de dois anos deste ano ainda não é a ideal, gira em torno de 50% e 70%. O Ministério da Saúde preconiza a cobertura acima de 90% ou 95%, a depender da vacina. “Mesmo não sendo definitivos, já que estados e municípios podem registrar os dados no sistema até final de março do ano que vem, os índices de vacinação são considerados muito baixos”, avalia a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. Sob o conceito “Porque contra arrependimento não existe vacina”, as peças publicitárias são impactantes e mostram casos reais de pessoas que sofrem até hoje pela não vacinação. Pela primeira vez, a mascote das campanhas de vacinação do Ministério, o Zé Gotinha, aparece em um tom sério e preocupado. “Há uma tendência de queda na vacinação, são dois anos consecutivos de redução. Nós precisamos reverter esse cenário e não entrar no terceiro ano de baixas coberturas vacinais”, pontuou Carla Domingues. A campanha conta com 2 filmes de 60” e 30”, spots de rádio, anúncios de jornal e revista, mobiliários urbanos, painéis e diversas ações na internet e nas redes sociais, com o Zé Gotinha assumindo um papel de influenciador digital. Além disso, serão produzidos materiais com o calendário de vacinação para serem distribuídos para todas as unidades de saúde do Brasil. Para facilitar a busca, todo o conteúdo pode ser acessado procurando pela hashtag #FalaGotinha e encontrado na página: saude.gov.br/vacinacao. Os depoimentos de pessoas que sofreram consequências pela falta da vacinação é o ponto alto da campanha publicitária. Um dos filmes, traz um caso emblemático, o de Eliana Zagui, que tem 44 anos e há 42 anos sofre de uma paralisia severa que a obriga a viver dentro do Hospital das Clínicas de São Paulo. Eliana é tetraplégica e respira com a ajuda de aparelho. Quando criança, não foi vacinada contra a poliomielite por estar com febre. Apesar das dificuldades, Eliana se tornou artista (pintando com a boca), já escreveu um livro e hoje faz questão de dar o seu depoimento para mostrar a importância da vacinação para não deixar que outras pessoas sofram com a enfermidade que a privou de uma vida fora do hospital. Outro filme, retrata o drama de Neuza Costa, que tem 57 anos. Quando criança, ela perdeu cinco irmãos, que morreram por consequência das complicações do sarampo, uma doença de alto grau de contágio e que já registra um número importante de casos no país. CENÁRIO ATUAL DA VACINAÇÃO Levantamento de rotina do Ministério da Saúde feito com estados e municípios, em visitas domiciliares na busca de não vacinados, indica como principais causas para essa redução o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), visto que não há mais circulação de algumas doenças no país, como a poliomielite. Outra causa verificada pelas equipes de saúde é a desinformação provocada por boatos de que as vacinas não funcionam ou que trazem graves efeitos colaterais. “Isso causa um desconhecimento da própria gravidade das doenças, fazendo com que muitas pessoas não tenham noção do risco representado por elas e passem a se preocupar mais com possíveis eventos adversos do que com a prevenção de doenças consideradas graves”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. A população também indica que o horário de funcionamento das unidades de saúde hoje é incompatível com a jornada de trabalho atual. O perigo é que, o aumento do fluxo migratório da população (sobretudo de países onde essas doenças ainda existem) e a interrupção da vacinação podem provocar a volta ou elevado número de casos de doenças como sarampo, pólio e rubéola, como tem sido identificado em países que estavam livres dessas doenças. “Temos que estar vigilantes e sempre manter a vacinação em dia”, finaliza Carla Domingues. Não deixe que doenças já erradicadas no país voltem. Vacine-se! O ditado popular “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente à vacinação. Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças comuns no passado e que as novas gerações só ouvem falar em histórias. O que não tem remédio, para seus filhos ou dos outros, é espalhar fake news sobre saúde. Com respaldo técnico de equipes especializadas, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura, sendo que seu resultado não se resume a evitar doenças. Vacinas salvam vidas. A recomendação é: não dê ouvidos às notícias falsas e vacine-se. Por isso, não podemos deixar de buscar as vacinas disponíveis nas salas de vacinação, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). São 300 milhões de doses das vacinas incluídas no Calendário Nacional de Vacinação. Não vamos deixar que doenças já erradicadas no Brasil voltem a assombrar as nossas crianças! Lembrem-se que a saúde não é uma responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde, das secretarias, dos profissionais e dos médicos. É de todos nós. Mantenham o cartão de vacinas atualizado!
Os integrantes do site FatíSaúde vem mostrar da importância para todos os homens de participar d campanha Novembro Azul que tem objetivo exclusivo em prevenir o cancer na prostata. Com que frequência você realiza visitas ao médico para checar a sua saúde? Entre os homens, ainda é muito comum que doenças sérias, como as cardiovasculares e o câncer, sejam diagnosticadas tardiamente pela falta de exames preventivos. Foi justamente buscando conscientizar a população masculina sobre a importância de cuidar da sua saúde que surgiu a campanha novembro azul, com foco naquela que é a segunda causa de morte mais comum entre eles: o câncer de próstata.
Combate ao Aedes Aegypti: prevenção e controle da Dengue, Chikungunya e Zika
O que a população deve fazer para combater o mosquito Aedes Aegypti? A principal ação que a população tem é se informar, conscientizar e evitar água parada em qualquer local em que ela possa se acumular, em qualquer época do ano. As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti são: Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água; Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; Manter caixas d’agua bem fechadas; Remover galhos e folhas de calhas; Não deixar água acumulada sobre a laje; Encher pratinhos de vasos com areia ate a borda ou lavá-los uma vez por semana; Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais; Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; Acondicionar pneus em locais cobertos; Fazer sempre manutenção de piscinas; Tampar ralos; Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento; Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas; Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente; Limpar sempre a bandeja do ar condicionado; Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água; Catar sacos plásticos e lixo do quintal. Cuidados na gestação devem ser diáros - contra o mosquito Aedes Aegypti Cuidados com a saúde devem ser diários. No período da gravidez, essa atenção com a saúde deve ser redobrada, principalmente em relação ao mosquito da dengue (aegypti) e as doenças que ele pode transmitir (dengue, febre amarela, zika e chikungunya). a gestante deve ser acompanhada em consultas de pré-natal; realizar todos os exames recomendados pelo médico; não consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de droga; não usar medicamentos sem orientação médica. Ultimamente, a preocupação com o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a febre chikungunya e também o vírus Zika, aumentou. O Ministério da Saúde está investigando o nascimento de bebês com microcefalia relacionada ao vírus Zika. Por isso, alguns cuidados, que já devem fazer parte da rotina da população, precisam ser aumentados: Adoção de medidas que eliminem a presença de mosquitos transmissores de doenças e seus criadouros (retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água); Proteção contra mosquitos, com portas e janelas fechadas ou teladas; Uso de calça e camisa de manga comprida e com cores claras; Denúncia de locais com focos do mosquito à prefeitura; Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos); Uso de repelentes indicados para gestantes.
Aleitamento materno
Aleitamento Materno Como não há evidência científica que demonstre a transmissão do vírus Zika pelo leite materno, o Ministério da Saúde recomenda que seja mantido o aleitamento materno contínuo até os dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses de vida. O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. Da mesma forma, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos da América, também recomenda a manutenção da amamentação nesta situação.
Qual o ciclo do mosquito Aedes Aegypti?